Com o objetivo de fiscalizar a situação do abastecimento de água em Pernambuco, o deputado federal Pedro Campos (PSB) lançou nesta quinta-feira (31) a plataforma Observatório da Água. A ferramenta vai permitir o monitoramento do calendário de rodízio da Compesa, além de receber denúncias da população sobre a falta d’água nas comunidades.
A iniciativa promete um diagnóstico mensal da situação hídrica dos municípios pernambucanos, com base nos calendários oficiais da Compesa. “Vamos acompanhar de perto os rodízios. Se o abastecimento piorar em algum município, vamos cobrar providências”, afirmou Pedro Campos.
Por meio do site www.pedrocampospe/agua, qualquer cidadão pode conferir os dados e enviar denúncias via WhatsApp pelo número (81) 98201-0040. “Se a Compesa não resolver, vamos pressionar até que o problema seja tratado como prioridade”, completou o deputado.
O relatório de julho mostra os cinco municípios com pior abastecimento de água em Pernambuco. Entre eles está Santa Filomena, com média de apenas 1 dia de fornecimento de água durante todo o mês. Os outros municípios são: Jataúba (12h/mês), Araçoiaba (2 dias), Solidão (2 dias e 12h) e Vertente do Lério (2 dias e 14h).
COMENTÁRIO DA REDAÇÃO
A falta de água em Pernambuco é um problema histórico nas últimas décadas. Prova disso são os oito anos de dificuldades enfrentadas pela população durante os dois mandatos do ex-governador Paulo Câmara (PSB), quando a Compesa foi alvo constante de críticas por moradores de praticamente todos os municípios pernambucanos.
Mesmo com promessas de melhorias e investimentos, o que se viu foi um cenário de caos no abastecimento, com rodízios cada vez mais longos e comunidades inteiras passando semanas, meses e anos sem água nas torneiras. Em Santa Filomena, a cidade ficou até um ano e meio sem uma gota de água nas torneiras.
A falta de água é uma velha conhecida do povo de Pernambuco. Durante os 8 anos de Paulo Câmara (PSB), a Compesa virou sinônimo de sofrimento em quase todo o estado. Rodízios sem fim, promessas não cumpridas e torneiras secas viraram rotina — e em Santa Filomena, a cidade ficou até um ano e meio sem uma gota de água nas torneiras.