Santa Filomena à margem de um grande abismo (coronavírus)

Como comunicador, tenho a responsabilidade de levar ao conhecimento público os principais acontecimentos e anseios da população de Santa Filomena e região. Diante da inquietação causada pelo coronavírus, à...
Santa Filomena à margem de um grande abismo (coronavírus)

Como comunicador, tenho a responsabilidade de levar ao conhecimento público os principais acontecimentos e anseios da população de Santa Filomena e região.

Diante da inquietação causada pelo coronavírus, à todas as autoridades constituídas do País, Santa Filomena não devia estar de fora da rota de todas as medidas possíveis, para inibir a contaminação das pessoas pelo vírus, que nos rodeia cada vez se aproximando mais.

Santa Filomena, Sertão do Araripe pernambucano, é uma pequena cidade que não tem a estrutura mínima necessária para tratar pacientes com o Covid-19. O Hospital Municipal Gilza de Macedo Coelho Melo, construído em 2016, quatro anos depois, a população não teve a sorte de ser contemplada com um aparato mínimo para montar um único leito de UTI com aparelhos de raio-x, ultrassonografia, endoscopia, tomografia e principalmente respiradores mecânicos, que são instrumentos imprescindíveis para tratar do coronavírus e outras doenças.

A Prefeitura não investiu durante quatro anos e pelo visto a gestão do prefeito Cleomatson Coelho de Vasconcelos (PSB) não está preocupada em preparar a cidade para o que vem pela frente, embora tenha recebido um grande volume de recursos extras do final de 2019 até este mês de maio .

As ações de enfrentamento que a gestão desempenhou até o momento foram mais políticas do que preventivas. Entregou algumas máscaras em locais públicos como feiras e filas de banco, publicou decretos proibindo o não-uso de máscara nas ruas, impediu feira-livre, funcionamento de comércios e outras ações pormenores, como uma barreira para conscientização dos transeuntes instalada na rodovia principal de acesso a cidade, PE-625. Mas sem ofertar teste-rápido, medidor de temperatura, álcool ou máscara. Também não impede a entrada de qualquer pessoa na cidade ou muito menos exige quarentena para quem vem de fora do município. Muitas vezes os condutores passam na barreira sem ao menos serem conscientizados.

Santa Filomena está à margem de um grande abismo chamado coronavírus!

Mesmo estando entre as cidades mais isoladas do Estado, devido as poucas condições de deslocamento das pessoas; diante da falta de estrutura na saúde pública, no dia que uma pessoa contrair o coronavírus, espalhará inconscientemente ou não, de forma coletiva entre centenas de pessoas.

Agora me responda: ONDE ESSAS CENTENAS DE PESSOAS SERIAM TRATADAS? SE SANTA FILOMENA NÃO TEM SE QUER UM RESPIRADOR MECÂNICO, E O HOSPITAL REGIONAL EM OURICURI ESTÁ LOTADO!

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