Santa Filomena é uma santa cuja história começou a ser revelada no século XIX. Seu túmulo foi descoberto em 1802, nas catacumbas de Priscila, em Roma, e uma série de eventos extraordinários cercaram sua descoberta. Ela é representada como uma jovem mártir, conhecida por sua fé inabalável, pureza e força diante da adversidade.
Em 1802, um arqueólogo italiano, o Padre Gennaro Sarnelli, descobriu um túmulo nas catacumbas romanas que continha restos mortais de uma jovem. Próximo ao túmulo, havia um mosaico com as palavras “Paz em Cristo, Filomena”, indicando seu nome. A história de sua descoberta e dos eventos inexplicáveis que a seguiram chamou a atenção do Papa Pio VII, que autorizou sua veneração como santa.
De acordo com relatos históricos, ela nasceu na Grécia como resposta a uma oração de seus pais, que eram estéreis. Batizada com o nome de Lumena, que significa “Luz da Fé”, ela decidiu dedicar sua vida a Jesus e fez votos de castidade quando ainda era uma adolescente.
No entanto, quando o Imperador Deoclesiano a pediu em casamento, ela recusou, preferindo manter seu compromisso com Jesus. Como consequência, Filomena foi presa, torturada e martirizada por sua fé, mas experimentou milagres, como a cura de suas feridas por intercessão da Virgem Maria.