Prefeito declara não saber o que fazer diante do livre comércio de meteoritos em Santa Filomena

É vergonhoso ver a imprensa nacional como a Globo divulgar a declaração do prefeito de Santa Filomena, que deixa claro não ter capacidade de gerir o município diante da...
Prefeito declara não saber o que fazer diante do livre comércio de meteoritos em Santa Filomena

É vergonhoso ver a imprensa nacional como a Globo divulgar a declaração do prefeito de Santa Filomena, que deixa claro não ter capacidade de gerir o município diante da caça de meteoritos por traficantes internacionais.

‘Não sabemos o que fazer’, foi essa a declaração do prefeito Cleomatson em entrevista ao G1, após ser questionado sobre o fenômeno que atraiu ‘caçadores’ de meteoritos após chuva de pedras na Cidade.
Enquanto isso, traficantes desfaçados de colecionadores estão levando a riqueza cultural e histórica de Santa Filomena para outros países.

Embora o Brasil não tenha lei específica que impeça o comércio dos meteoritos, o Museu nacional, órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia defende a permanência dos itens para pesquisas.

“A gente não tem uma legislação sobre meteoritos. É uma situação atípica, nunca imaginei que viveríamos isso. Qual o valor das pedras? Podem comprá-las e levá-las para fora do Brasil? Tem valor científico?”, diz o prefeito do município, Cleomatson Vasconcelos.

Um caçador gringo americano alegou “Veja o que o governo dará à população [pelos meteoritos], nada. Eles [moradores] não receberão nada, por isso nós ‘gringos’ estávamos comprando”.

“Perdemos uma oportunidade grande de fazer um estudo brasileiro de relevância internacional com estas pedras. Virou essa confusão na cidade. Isso não era para ter acontecido”, explica o professor do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fábio Machado, diretor-secretário da Sociedade Brasileira de Geologia.

NÃO SABER O QUE FAZER

Significa que a gestão municipal está perdida como cego no meio de tiroteio, por não ser capaz de mobilizar o governador Paulo Câmara e as demais autoridades nacionais e internacionais como o Presidente da República e a NASA, se for preciso. O prefeito de uma cidade dispõe de prorrogativas constitucionais para isso.

População

As pessoas que acham os fragmentos devem ser remuneradas pelo árduo trabalho de passar dias levando sol no meio do mato e nas redondezas da cidade, por uma oportunidade de renda extra, já que o município não dispõe de emprego e oportunidade de trabalho rentáveis. Mas não são os gringos que tem o direito de comprar a preço de banana, um patrimônio histórico e cultural da única cidade do Brasil atingida pelo fenômeno. A Prefeitura e governos estadual e federal deveriam comprar as pedras, para preservação do patrimônio na Cidade e no Museu Nacional.

Por Charles Araújo, com informações do G1

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