Não é à toa que as gestantes ficam tão preocupadas com a produção do leite: o alimento é principal fonte de nutrientes para os bebês até os 6 meses de idade, além de atuar na prevenção de doenças nos recém-nascidos. Em meio a tanta informação, o aleitamento materno pode gerar dúvidas nas mães, levando-as a crer, muitas vezes, em falsas estratégias para aumentar a quantidade de leite produzido.
Já 45,7% acreditam ou se questionam sobre a influência da cerveja preta na amamentação.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), não há evidências científicas que comprovem que determinados alimentos aumentem a produção de leite[2]. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, ainda, que o consumo de bebidas alcoólicas seja suspenso durante a gravidez, a fim de prevenir o parto prematuro e a síndrome fetal[3]. A SBP reforça também que, para a manter a saúde de mãe e bebê durante a gravidez, é essencial manter uma alimentação saudável[4], já que há um aumento do gasto de energia para a produção do leite e um incremento na intensidade da atividade fisiológica e necessidades nutricionais para o desenvolvimento da criança.
No Nordeste, 88% das grávidas entrevistadas desconhecem a importância da suplementação vitamínica para suprir as necessidades do corpo durante a gestação, 5 pontos acima da média nacional (83%).