O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quinta-feira (20) que a picanha voltará a ser acessível para a população ainda em 2025, após o aumento expressivo no preço registrado em 2024. O corte de carne, que se tornou símbolo da campanha eleitoral de 2022, chegou a ficar mais barato em 2023, mas voltou a encarecer no ano seguinte.
A alta nos preços da carne, juntamente com o aumento generalizado no custo dos alimentos — como o café e os ovos, que passaram a ser alternativas mais baratas às demais proteínas —, foi alvo de críticas da oposição.
“Agora, o preço da carne começou a cair. Pode ter certeza de que vai cair ainda mais, e o povo vai voltar a comer a sua picanha, a sua costela ou qualquer outro pedaço de carne que desejar”, afirmou Lula durante entrevista à rádio Tupi FM, do Rio de Janeiro. O presidente tem compromissos oficiais na cidade nesta sexta-feira (21).
Segundo Lula, o aumento no preço dos alimentos em 2024 foi provocado principalmente por condições climáticas adversas. Ele citou as enchentes no Rio Grande do Sul e a estiagem que atingiu grande parte do país. A mesma justificativa foi dada no início deste ano pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao comentar o estouro do teto da meta de inflação, que atingiu 4,83%, impulsionado principalmente pelos alimentos.