As chuvas entre os meses de setembro e dezembro de 2025 no Sertão pernambucano devem ser irregulares e abaixo da média histórica, segundo apontam os mais recentes prognósticos divulgados por órgãos oficiais como o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE) e a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).
De acordo com os estudos climatológicos, a tendência é de que a primavera (outubro, novembro e dezembro) seja marcada por chuvas escassas ou apenas próximas da normalidade no interior nordestino, incluindo o Sertão de Pernambuco. Já em áreas do litoral, a previsão indica possibilidade de precipitações mais próximas ou até acima da média.
Apesar da expectativa de baixa regularidade, os meteorologistas ressaltam que podem ocorrer episódios isolados de chuvas intensas, típicos do período, o que exige atenção para possíveis transtornos localizados. Ainda assim, o cenário geral para o Sertão continua sendo de déficit hídrico, o que pode impactar atividades agrícolas e a recarga de açudes e reservatórios.
Outro fator de alerta é a previsão de temperaturas acima da média histórica no trimestre, o que aumenta a evaporação e reduz os efeitos positivos de chuvas ocasionais. Isso deve ampliar os desafios para agricultores de sequeiro e criadores que dependem diretamente da umidade do solo e das pastagens.
Em setembro, as chuvas seguem a característica de fim do período seco, com precipitações isoladas e volumes baixos. Já de outubro a dezembro, inicia-se a transição para a estação chuvosa de 2026, mas ainda sem expectativa de grandes acumulados no Sertão.
Os especialistas reforçam que a situação climática deve ser acompanhada de perto, pois a variabilidade atmosférica pode alterar o comportamento das chuvas em determinadas regiões.
