O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou uma significativa atualização no cadastro do Bolsa Família, resultando na exclusão de 1,73 milhão de famílias unipessoais em 2023. Esta ação faz parte das medidas de revisão do programa social, anunciadas pelo governo federal em março do último ano, visando identificar e corrigir possíveis irregularidades.
As famílias unipessoais, definidas como aquelas compostas por apenas um indivíduo e inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, representavam um total de 5,88 milhões dentre os beneficiários em dezembro de 2022. Após a revisão, esse número caiu para 4,15 milhões ao final de 2023.
O governo havia previamente identificado indícios de irregularidades em aproximadamente 2,5 milhões de beneficiários, dos quais 1,4 milhão foram removidos da folha de pagamento já em março do ano passado. A medida visou assegurar que o apoio do programa alcançasse efetivamente aqueles em real necessidade.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o crescimento exponencial de arranjos unipessoais no cadastro estava desalinhado com as tendências demográficas das famílias brasileiras, observado entre o final de 2021 e os últimos meses de 2022. Este fenômeno indicou a necessidade de uma revisão criteriosa para garantir a correta aplicação dos recursos do Bolsa Família.
A atualização do cadastro e a consequente exclusão de beneficiários refletem o compromisso do governo Luiz Inácio Lula da Silva em manter a integridade e eficiência do Bolsa Família. Essa ação visa otimizar a distribuição dos benefícios sociais, assegurando que o auxílio chegue aos que verdadeiramente necessitam, dentro dos critérios estabelecidos pelo programa.