A inadimplência continua sendo um desafio para muitos brasileiros, com a faixa etária de 30 a 39 anos sendo a mais impactada. Essa faixa representa 23,64% dos individualizados do país, de acordo com os dados de dezembro.
A situação se agrava quando observamos que 31% das dívidas estão relacionadas a valores de até R$ 500, um montante considerado baixo, mas que, somado a outros compromissos, causa grande dificuldade financeira.
O setor bancário liderou como credor principal, acumulando 64,62% das dívidas. Isso reflete o peso das despesas com empréstimos, financiamentos e cartões de crédito. Em seguida, as contas de água e luz têm um peso específico, representando 10,87% das dívidas. Já as pendências com o comércio, como lojas e estabelecimentos, somam 10,32%.
Esses números indicam que, apesar de algumas dívidas de baixo valor, o impacto sobre o orçamento das famílias é expressivo, refletindo a pressão financeira vívida para muitas pessoas.
Essa realidade tem dificultado a manutenção das finanças em dia e gera desafios para o consumidor brasileiro, que precisa lidar com o aumento das pendências em um cenário de altos juros e custos elevados.